Do que falamos quando falamos de ....

Todos nos lembramos dos tempos idos da infância em que aprendemos a tabuada cantando-a. Hoje fazemos contas usando a tabuada mecanicamente sem grande esforço.  Claro que sabermos que contas temos de fazer continua a ser um desafio.

Aprender a programar envolve também um lado de repetição até interiorizarmos algo que passamos depois a usar de modo imediato. Também aqui fica muito por fazer, seguramente o mais difícil, mas já é um avanço ter algumas partes resolvidas.

Toda esta conversa vem a propósito da aula de hoje em que verifiquei a grande dificuldade conceptual em arrancar com a proposta de solução. Vamos então à mecanização. Sempre que vos aparecer um enunciado que diz: “Escreva/desenvolva um programa que dado isto devolve aquilo” devem ser capazes de saber que o código será algo como:

def isto_em_aquilo(isto):
 # transforma isto em aquilo
 return aquilo

ou uma sua variante, como por exemplo:

def isto_em_aquilo():
 isto = input(‘O que é isto?’)
 # Transforma isto em aquilo
 print(aquilo)

Claro que se quiser pode cantar enquanto escreve o código!